PRÁXIS

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“Essa ciranda não é minha só, ela é de todos nós, ela é de todos nós...”

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O Centro Acadêmico de Filosofia da Uece-Gestão PRÁXIS- objetiva mobilizar os estudantes de filosofia em torno das questões politicas, culturais e acadêmicas que fazem parte não apenas do nosso curso, como também de nossa universidade e de nossa sociedade. Acreditamos na luta por uma universidade pública, autônoma, gratuita e de qualidade e sabemos que essa luta só é possivel com a participação de todas e todos tanto nos debates como nas construções efetivas que possibilitam uma intervenção e uma mudança concreta em nossa universidade. *Reivindicamos democracia em todos os espaços da Universidade! *Reivindicamos uma Politica séria de Assistência Estudantil. *Valorização das atividades Culturais e Esportivas!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Todo apoio à greve dos professores!!!



Enquanto o mundo comenta os supostos desenvolvimento e progresso econômicos do Brasil, os brasileiros lamentam o descaso com que os governantes tratam a educação (a qual todos os países “desenvolvidos” afirmam ser a base do progresso e desenvolvimento humano). Esse descaso é exibido diariamente em nossas salas de aula, sentido na pele por cada professor e vivido todos os dias por cada aluno... No entanto, nunca é noticiado pela mídia.

Essa situação se agrava hoje no estado do Ceará, onde o governador Cid Gomes se recusa terminantemente a cumprir a Lei nº 11.738, de 16/7/2008, que prevê um piso salarial nacional de R$ 1.187,97 para os professores. Segundo o governador essa recusa em atender à lei se deve ao “fato” de o governo do estado não dispor de verbas suficientes para o reajuste salarial. No entanto, o governo estadual dispõe de verbas para construir um aquário e reformar o estádio Castelão. Diante dessa intransigência do governo estadual os professores se viram forçados a recorrer a sua única arma de defesa dos próprios direitos: GREVE.

Todavia, no último dia 26/08 o desembargador Emanuel Leite Albuquerque, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), determinou por meio de liminar que: “os professores da rede pública estadual retornem às atividades.” Sob a alegação de que a greve “põe em risco a saúde e sobrevivência dos estudantes”, argumentando que esses jovens dependem das refeições escolares “para suas nutrições”. No fundo, todos sabemos a quem o senhor desembargador Emanuel Leite Albuquerque deve seu cargo e sob quais ordens este decidiu pela ilegalidade da greve.

O centro acadêmico de filosofia manifesta seu irrestrito apoio a greve dos professores(as) do Estado. Repudiamos do modo mais radical e veemente a tentativa do Governo do Estado em colocar a greve na ilegalidade, fazendo com que a luta travada pelos professores(as) por melhores condições de trabalho e por uma educação pública de qualidade não tenha nenhuma importância. Os professores reivindicam desde o dia 05/08 a aplicação do piso salarial nacional e ao atual plano de carreira. Através da luta conjunta com os estudantes tivemos no dia 25/08 o dia D, onde estudantes e professores foram as ruas reivindicar e mostrar seu descontentamento com o governo.
Mais uma vez, vamos lutar juntamente com os professores para que possamos ter direito a uma educação digna e para que os professores(as) também tenham o direito de receber o que lhes é negado. È necessário lutar mais do que nunca.
Manifestamos para que os professores e professoras tenham o seu direito assegurado que os estudantes venham ter uma educação gratuita e de qualidade.

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